21 de ago. de 2013

Para aonde vai o PT

Nos anos 80,  o PT  cabia num fusquinha. Mas tinha  uma militância aguerrida, uma democracia interna pioneira, diferenciada e invejável pelo os demais partidos tradicionais. As decisões eram
tomadas em assembleias, após calorosos debates. Os caciques tradicionais da política  chamavam os  militantes PETISTAS   de radicais, xiitas e outros.  Não bastava só a quantidade de votos, como critério principal para ser escolhido candidato,mas também  a  qualificação dele.

O PT chega para governar os destinos da NAÇÃO. Em busca de governabilidade, fez-se necessário se adequar ao contexto político atual e tradicional.

Daí começa a nova era PETISTA . O  PT  dos anos 80, sumiu. O que se contestava referente aos políticos e as políticas reacionárias deles,  passou a ser normal.

Tornou-se um partido de gabinete, de caciques, sem democracia interna,, semelhante aos partidos antes combatidos pelo o PT. Além disso, os legítimos militantes ideológicos envelheceram, não há  renovação, a não ser , militantes  condicionais de laboratório, comuns aos outros partidos conservadores.

O DESTINO DO PT  saiu das mãos dos trabalhadores, dos petistas  e caiu nas mãos  dos caciques da estrela.

Não  os que estão, mas os que são os verdadeiros envelhecidos militantantes ideológicos  não podem  deixar a invejável democracia petista morrer.

 Da onde veio o PT, todos sabem. Agora, para aonde  vai?    direita ou  esquerda. Só o tempo  dará esta resposta.

Diante dos contextos e conjunturas  distintas é inegável a importância do PT, que foi e será para a democratização e social do povo brasileiro.

Aos legítimos e  sonhadores militantes de outrora,  somos orgulhosos de fazer parte , direta ou indireta, da  construção da  história  do  PT.

Para todos que acreditam  e amam o PT, assim como eu, compartilho  com vocês a nostalgia de um  sonhador. E que  nunca  se perca o  ideal e sirva para  os velhos militantes incentivar os novos. Seja sempre um lugar para a democracia e um passo para olhar   o  horizonte.

Pois, mata-se o idealista, mas o ideal permanece em movimento.   Sempre na luta!
 
  
Categoria: Ponto de vista, Boca no trombone, Artigo




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